17 de fevereiro de 2011

Minha Terra


Sou a atmosfera que envolve teu relevo,
E tal qual a Natureza bolina o vento,
Te toco segundo são tuas formas sinuosas;
Briso onde são teus brandos campos;
Me demoro a te erodir onde são teus vales;
Voo a te esculpir em tuas protuberâncias.
A evapotranspiração da tua hidrografia
Colide com a minha umidade.
Precipito-me em ti segundo são tuas temperaturas;
Garoo onde é teu brando clima;
Chovo onde teu calor te distorce;
Tempestuo em teu equador;
Te faço maremotos, tufões e tornados
Enquanto tudo gira ao teu redor
Entre períodos de escuridão e luminosidade...


6 comentários:

AMOR & SEXO disse...

Fiquei sem palavras , diante do teu poema ... esta de PARABÉNS!!!!

Anatomista Sensorial disse...

Ficar sem palavras é o passo pra ir à prática.... rsrsrs
Obrigado ! Saber que te atinjo dessa forma me faz muito bem.

Beijos pelo corpo.

Sedutora AnNe disse...

Delicioso, maravilhoso, gostoso como saborear um raríssimo pedaço de chocolate, poema lindíssimo, como sempre tu encantas até os corações entristecidos......Bjus em ti meu menino....
Te gosto viu!!!

Anatomista Sensorial disse...

Ah... Fico encantadíssimo por te encantar, Anne. Te agradeço infinitamente.
Te gosto muito também, minha menina.

Abraços de chocolate.

Lollis Riviera disse...

Meu corpo = sua terra.

Preciso dizer mais? rs
Beijos meu doce e encantador Senhor.

Sua pequena Dama.

Anatomista Sensorial disse...

Não precisa dizer nada mais, minha Bela e Pequena Dama.

Doces cafunés pra você.