Mateo Colombo (o anatomista) descobriu aquilo com que todo homem sonhou alguma vez: a chave mágica que abre o coração das mulheres, o segredo que governa a misteriosa vontade do amor feminino. Aquilo que, desde o começo da História, foi buscado por bruxos e feiticeiras, xamãs e alquimistas - mediante a infusão de toda sorte de ervas ou o favor de deuses e demônios -, aquilo, enfim, que todo homem apaixonado sempre ansiou, ferido pelo desamor do objeto de seus desvelos e de sua desdita. E também, aliás, aquilo com que os monarcas e governantes sonharam, pela mera ambição da onipotência. Mateo Colombo buscou, peregrinou e, finalmente, encontrou a sua "doce terra" desejada: "o órgão que governa o amor nas mulheres". O Amor Veneris constituía um verdadeiro instrumento de potestade sobre o escorregadio - e sempre obscuro - arbítrio feminino. O Amor Veneris fundou uma nova mulher.
Toco-lhe com muita arte e veneração...
2 comentários:
Eu diria até: sustentável leveza de comando omnipotente.
Obrigado pela visita em minha casa.
Cumprimentos
Felídio, concordo com tua bela definição.
Da mesma forma, agradeço-lhe ppor ter me visitado.
Meus cumprimentos.
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